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Tinha que ser Preto.

por Cleyton Mendes

sobre a

POESIA

Tinha que ser Preto.

"Sem zumzum com meu nome
Invejoso saí pra lá
Pras mentes que estão passando fome
Meus versos vem alimentar"

FICHA TÉCNICA:
vídeo por Claudio del Puente
Interpretação em libras por MÃO PRETA LIBRAS
com Gabrielle Martins

DATA: 2022

Sem zumzum com meu nome
Invejoso saí pra lá
Pras mentes que estão passando fome
Meus versos vem alimentar

Tipo Will dando a volta por cima
Tipo Usain suando a camisa
Nem vem roubar minha brisa
Que nois não para, é tipo a Formiga

Eu Durmo tarde e levantando cedo todo dia
Pra virem dizer que foi sorte?
O que seria de mim se não fosse a poesia?
Na melhor das hipóteses, a morte

Quebrar grilhões
Virou rotina
Juntar milhões
quem sabe um dia
Entre furacões e calmarias
Eis que emerge a minha escrita

E eu vou...
Preto periférico romântico e escritor
Naipe de artista pique de jogador
Passo muito tempo acordado por isso sou sonhador
Por fora casca bruta
Mas por dentro transborda amor

Contrariando as estatísticas eu tô vivo
Dei xeque mate no sistema
Quando lancei meu 1° livro
E de quebra, quebrei as algemas

E eu não paro
Isso que te assusta
Sem itinerário
Eu tô na rua
Preto caro
Tipo Mansa Muça
Êxalo
O aroma da lua

E sem clap clap
Quero cash cash
Não importa o meu cep
Pois onde eu estiver poesia é GPS

Parei na frente do espelho
E... gostei do que eu vi
Finalmente
Preto bonito cheiroso
E... Muito consciente

Já não aceito essas correntes
Não vou implorar por sorte
Suas migalhas não são suficientes
Vem carimbar meu passaporte

Te incomoda eu ter auto estima?
Pardon excuse moi
E pra desespero do senhor e das sinházinha
Em 4 idiomas eu sei desenrolar

Eu vou continuar
Estou sempre a caminhar
Escrevo pra me salvar
Recito pra inspirar
Sento pra escutar
Sementes estou a plantar
Se cair bora levantar
A vida vamos brindar
Minhas asas estão abertas
Estou pronto voar...

Não me contento com pouco
Quero o que é meu por direto
E quando me verem brilhando lá no topo
Vão poder dizer
Tinha que ser preto

sobre o

POETA

Cleyton Mendes

fale sobre você, sua poesia, o slam… fique a vontade   Griot  da quebrada Cleyton Mendes é escritor, poeta, slammer, ativista cultural, mestre de cerimônias e muito ousado Dançarino sem ritmo, amante das artes cênicas, escreve seus textos com calos nas mãos e asas no peito. Traz em sua obra, além de muita re-existência, uma mistura de ancestralidade, boemia, reflexão, saudade e amor pelo que faz! Formado em Publicidade e Propaganda, autor dos livros “ Relatos De Uma Insônia” “CONTRAINDICAÇÃO”   “Etcetera” e “África é Logo Aqui” Cleyton Mendes é andarilho do mundaréu, é da ZL, mas também é do mundo todo, tem como meta (ou carma) plantar sorrisos em rostos sisudos, florir corações cinzas e abrir olhos tapados pela inércia.

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